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    Prefeitura de Lages, SC


     

    Nossa Missão

    Leia nossa ata de Fundação e o Estatuto Social da "Saóh Associação Comunitária" e se "Torne um Associado":


    Presidente: Matheus Saó
    Tesoureira: Helen Borges
    CNPJ: 48.069.225/0001-20



    Ata de Fundação

    Saóh Associação Comunitária

    No dia 10 de Junho de 2022, às 10 horas, na Rua João Manuel Perão, 105. Bairro Penha. CEP: 88525-685. Lages -  SC, reuniu-se duas pessoas com o intuito de fundar uma associação, sem fins lucrativos, com o objetivo de Levar água da vida para os sedentos da verdade nas comunidades carentes de Lages, o foco maior são as Comunidades carentes da Coxilha Rica aonde se encontra no meio da mata o Leão Baio, na Bahia é conhecida como Onça Suçuarana. Esse animal se encontra em perigo de extinção e esse trabalho tem como objetivo orientar a sociedade para respeitar esse felino presente em nossa comunidade e também a preservação do nosso meio ambiente. Foi escolhido Matheus Saó da Silva para presidir a reunião. Após amplo debate entre os presentes com explanação sobre os objetivos da entidade foi aprovada a fundação da associação, que receberá a denominação de Saóh Associação Comunitária. Foi lida a proposta de redação dos estatutos, artigo por artigo que foi aprovado por unanimidade. Os estatutos possuem 50 artigos, cujas folhas numeradas de 1 a 13. Passarão a fazer parte integrante desta ata. Em seguida, foi eleita a primeira diretoria da associação, com a seguinte composição: Presidente Matheus Saó da Silva (Presidir a Associação) e Tesoureira Helen Leni Borges Santos de Oliveira (Serviços de Tesouraria). Nada mais havendo a tratar eu, Matheus Saó da Silva Que presidir a reunião lavro a presente ata, que vai assinada por mim e todos os presentes.


    “Declaramos que a presente ata é cópia fiel da constante no livro de atas da entidade.”


    ESTATUTO SOCIAL

    DE ASSOCIAÇÃO CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS



    CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, DA SEDE, DOS OBJETIVOS E OUTRAS DISPOSIÇÕES


    Art. 1º.
    Saóh Associação Comunitária, doravante denominada Associação, é uma pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de associação civil sem fins lucrativos, regida pelas normas expressas neste estatuto e por aquelas contidas na legislação brasileira.

    Parágrafo único. As atividades da Associação caracterizam-se por seu cunho filantrópico, assistencial, promocional, recreativo e educacional, sem qualquer caráter partidário.


    Art. 2º.
    Sua sede e foro encontram-se localizados no seguinte endereço:

    Rua João Manuel Perão, 105. Bairro Penha. CEP: 88525-685. Lages, SC

    Parágrafo único. De acordo com a conveniência de suas atividades, a Associação poderá manter escritórios ou representações em outras localidades, cuja instalação dependerá dos termos deliberados em Assembleia Geral.


    Art. 3º.
    A Associação é constituída por prazo indeterminado.


    Art. 4º.
    São objetivos da Associação:

    Levar água da vida para os sedentos da verdade nas comunidades carentes de Lages, o foco maior são as Comunidades carentes da Coxilha Rica aonde se encontra no meio da mata o Leão Baio, na Bahia é conhecida como Onça Suçuarana.

         
    Esse animal se encontra em perigo de extinção e esse trabalho tem como objetivo orientar a sociedade para respeitar esse felino presente em nossa comunidade e também a preservação do nosso meio ambiente.       
     
    Serviços da Associação Comunitária:         
     
    Além de levar para a comunidade o livro dedicado para as Crianças e para os Adolescentes “O Leão Baio da Bahia”, será ministrado pelo autor da obra Matheus SAÓH, aulas de História e Filosofia para as comunidades carentes da

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    Coxilha Rica, Além é claro de citar a Rádio Comunitária que opera mundialmente 24 horas no ar.             
    Esse trabalho visa beneficiar cerca de 5000 Crianças e Adolescentes da comunidade de Lages por ano.


    Art. 5º.
    No desenvolvimento de suas atividades, a Associação não fará distinções de gênero, orientação sexual, cor, etnia, religião, condição social, posicionamento político ou quaisquer outras que se mostrem discriminatórias ou vexatórias.

    Parágrafo único. Ao longo de seu funcionamento, deverão, ainda, ser observados pela Associação os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade e da eficiência.


    Art. 6º.
    O exercício social iniciar-se-á em 1º de janeiro e será finalizado em 31 de dezembro, em conformidade ao ano civil.


    Art. 7º.
    A critério da Assembleia Geral, a organização e o funcionamento da Associação poderão, ainda, ser regulados através de Regimento Interno, a ser aprovado por este órgão.



    CAPÍTULO II - DO QUADRO SOCIAL E DAS RESPONSABILIDADES DOS ASSOCIADOS


    Art. 8º.
    A Associação será composta por número ilimitado de associados, sejam pessoas físicas ou jurídicas, que serão admitidas através do seguinte procedimento:

    Preencher a ficha de cadastro disponível no site e pagar a taxa de adesão; solicitar a sua admissão à Assembleia geral; receber uma carta-convite de algum associado ativo.


    Art. 9º.
    Os associados serão distribuídos nas seguintes categorias:

    a) Associados fundadores: pessoas presentes no momento de fundação da Associação, que tenham participado da Assembleia Geral de sua constituição e cuja assinatura esteja registrada na respectiva ata;

    b) Associados efetivos: pessoas que se engajem, ativa e regularmente, nas atividades desenvolvidas pela Associação e que se disponham para a consecução de seus fins;

    c) Associados contribuintes: pessoas que contribuam financeiramente com quantias, bens, direitos para a manutenção da Associação;

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    d) Associados honorários: pessoas que, no exercício de suas atividades particulares ou profissionais, tenham se destacado no campo de atuação da Associação, colaborando para a realização de seus fins.


    Art. 10.
    São deveres do associado:

    I. respeitar e observar as disposições deste estatuto, bem como demais normas aprovadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho Diretor ou previstas na legislação brasileira;

    II. agir com decoro e com respeito em relação à Associação;

    III. cooperar para a efetivação dos objetivos da Associação e para o seu fortalecimento;

    IV. quitar as suas contribuições pecuniárias periódicas, caso existam, de acordo com as datas e as quantias determinadas pela Assembleia Geral;

    V. participar de maneira ativa, compromissada e zelosa das comissões de trabalho e demais atividades para as quais tenha sido designado;

    VI. exercer com responsabilidade os cargos para os quais tenha sido indicado pela Assembleia Geral, inclusive e especialmente aqueles de administração e fiscalização.


    Art. 11.
    São direitos do associado:

    I. participar das atividades da Associação;

    II. apresentar propostas de atividades ou programas compatíveis com os objetivos da Associação;

    III. participar das principais deliberações da Associação, através de sua Assembleia Geral, com direito a voz e a voto.

    Parágrafo único. Somente os associados fundadores, os efetivos e os contribuintes poderão se candidatar e ser eleitos membros do Conselho Diretor.


    Art. 12.
    Salvo quando expressamente autorizados pelo Conselho Diretor ou pela Assembleia Geral, os associados não poderão pronunciar-se em nome da Associação, representá-la em qualquer circunstância que seja ou contrair obrigações a serem por ela cumpridas.

     

     

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    Art. 13.
    Os associados, de qualquer das categorias supramencionadas, não responderão individualmente, de maneira solidária ou subsidiária, pelas obrigações da Associação ou pelos atos praticados pelo Conselho Diretor e demais órgãos deliberativos, administrativos e fiscalizatórios.


    Art. 14.
    O associado poderá ser desligado da Associação:

    I. a qualquer momento, por sua vontade, mediante requisição de demissão dirigida ao Conselho Diretor, desde que não esteja em débito com suas obrigações;

    II. por exclusão devidamente analisada pelo Conselho Diretor;

    III. pela dissolução da Associação;

    IV. pelo seu falecimento, em se tratando de pessoa física;

    V. pela extinção da pessoa jurídica associada.


    Art. 15.
    A exclusão mencionada no inciso II do artigo anterior será decidida pelo Conselho Diretor, após realizado procedimento disciplinar interno, no qual tenham sido garantidos ao associado-acusado a ampla defesa e o contraditório e cuja conclusão demonstre ter ocorrido pelo menos uma das seguintes hipóteses de exclusão por justa causa:

    I. praticar atos lesivos à Associação, que podem provocar-lhe prejuízo moral ou material;

    II. descumprir as normas contidas neste estatuto ou decididas em Assembleia Geral ou pelo Conselho Diretor;

    III. deixar de arcar com as parcelas de contribuição associativa, nos termos previstos pelo Regulamento Interno e pelos órgãos de deliberação, administração e fiscalização;

    IV. apresentar conduta incompatível com os objetivos da Associação, como a prática de atividades criminosas ou ilícitas.

    § 1º. O procedimento de exclusão será instaurado pelo Conselho Diretor, mediante requisição de qualquer associado.

    § 2º. O Conselho Diretor deverá averiguar as alegações apresentadas contra o associado-acusado, inclusive notificando-o para a apresentação de defesa, e, após, deverá elaborar o relatório final sobre o caso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do início de sua tramitação.

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    § 3º. Concluído o procedimento disciplinar, o Conselho Diretor poderá optar pela expulsão ou aplicação de outras penalidades, a depender das circunstâncias do caso. Notificado desta decisão, o associado-acusado poderá recorrer à Assembleia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias.

    § 4º. A confirmação da expulsão do associado dependerá do voto favorável da maioria simples dos associados presentes na Assembleia Geral.



    CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO


    Art. 16.
    São órgãos de deliberação, de administração e de fiscalização da Associação:

    I. a Assembleia Geral dos associados;

    II. o Conselho Diretor.

    III. O Conselho Deliberativo


    Seção 1 - Da Assembleia Geral


    Art. 17.
    A Assembleia Geral constitui-se no órgão máximo de deliberação da Associação e será composta por todos os associados regularmente registrados, independentemente de sua categoria, desde que em dia com as suas obrigações.


    Art. 18.
    A Assembleia Geral se reunirá, no mínimo, uma vez ao ano, nos 4 (quatro) meses seguintes à finalização de cada exercício fiscal, para:

    I. apreciar o relatório anual de atividades, o balanço patrimonial e demais documentos relativos aos movimentos financeiros e contábeis do período;

    II. eleger e empossar os membros do Conselho Diretor, findo o seu mandato;

    III. apreciar o plano de ação anual proposto pelo Conselho Diretor.                     

    IV. apreciar e empossar os membros do Conselho Deliberativo, findo o seu mandato.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, a Assembleia Geral Ordinária deverá ser realizada com antecedência mínima de 30 (trinta) e máxima de 60 (sessenta) dias, a contar da data em que se finaliza o mandato dos membros do Conselho Diretor.


    Art. 19.
    A Assembleia Geral poderá, ainda, ser convocada a se reunir extraordinariamente, a qualquer tempo, sempre que os interesses da Associação o exigirem e, especialmente, para tratar das seguintes questões:

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    I. propor e apreciar alterações neste estatuto social;

    II. destituir membros do Conselho Diretor;

    III. instituir e modificar o Regulamento Interno e outras normas da Associação;

    IV. decidir sobre a dissolução da Associação;

    V. decidir sobre o recurso interposto contra decisão do Conselho Diretor que determinou a exclusão de associado;

    VI. deliberar sobre a contribuição financeira dos associados;

    VII. autorizar a alienação ou a oneração, a qualquer título, de bens patrimoniais da Associação;

    VIII. deliberar sobre a instauração de novos escritórios, representações ou unidades da Associação, além das expressamente mencionadas neste estatuto.


    Art. 20.
    A convocação da Assembleia Geral será realizada pelo Conselho Diretor e, se inerte este, por pelo menos 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo dos seus direitos.

    § 1º. Os associados deverão ser convocados com, no mínimo, 5 (cinco) dias de antecedência da realização da Assembleia Geral.

    § 2º. A convocação conterá indicações precisas do local, da data e do horário em que ocorrerá a Assembleia Geral, bem como das pautas que serão nela discutidas.

    § 3º. A convocação será realizada pessoalmente, mediante mensagem enviada via correio eletrônico ou físico diretamente ao associado, através dos endereços e contatos por ele informados.


    Art. 21.
    Para a instalação da Assembleia Geral, será necessária a presença de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos associados, em primeira chamada. Na segunda chamada, que será realizada após decorridos, no mínimo, 30 (trinta) minutos do horário marcado para o início, a Assembleia Geral será instaurada com qualquer número de presentes, exceto nos casos em que outro quórum seja exigido.


    Art. 22.
    Salvo disposições em contrário, as deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples dos presentes.

     

     

     

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    Seção 2 - Do Conselho Diretor


    Art. 23.
    O Conselho Diretor constitui-se em órgão colegiado, de natureza executiva e administrativa, responsável por formular e organizar as atividades da Associação.


    Art. 24.
    Eleito em Assembleia Geral, o Conselho Diretor será formado por 2 (dois) membros e será dividido, no mínimo, nos seguintes cargos:

    a) Diretor-Presidente; (Pró-labore)

    b) Tesoureiro(a); (Pró-labore)



    Art. 25.
    O mandato dos membros eleitos para o Conselho Diretor será de: 10 anos, sendo permitida a reeleição por até 4 (quatro) vezes, por períodos iguais e consecutivos.


    Art. 26.
    São atribuições do Conselho Diretor, dentre outras que lhe forem designadas pela Assembleia Geral:

    I. coordenar e dirigir as atividades gerais da Associação;

    II. celebrar convênios com a iniciativa privada ou com o poder público, nacionais ou internacionais, buscando realizar os fins da Associação;

    III. formar comissões especiais de trabalho, quando estas forem necessárias às atividades da Associação;

    IV. elaborar e apresentar à Assembleia Geral o relatório anual de atividades, o balanço patrimonial e demais documentos relativos aos movimentos financeiros e contábeis da Associação durante o exercício fiscal anterior;

    V. elaborar e apresentar à Assembleia Geral o plano de ação anual, com previsão de despesas e de receitas para o exercício fiscal seguinte;

    VI. elaborar a prestação de contas, sempre que requisitada por parceiros públicos ou privados;

    VII. receber o pedido de demissão dos associados e tomar as providências cabíveis;

    VIII. instaurar procedimento disciplinar para averiguar possíveis condutas gravosas dos associados, podendo, ao final, estabelecer-lhes penalidades, inclusive a expulsão;

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    IX. convocar a Assembleia Geral;

    X. cumprir e fazer cumprir este estatuto, bem como as suas próprias deliberações e aquelas proferidas pela Assembleia Geral;

    XI. representar e defender os interesses dos associados;

    XII. administrar os bens patrimoniais da Associação;

    XIII. contratar e demitir funcionários, de acordo com as necessidades da Associação.


    Art. 27.
    O Conselho Diretor se reunirá:

    I. ordinariamente, pelo menos uma vez a cada 3 (três) meses;

    II. extraordinariamente, sempre que houver necessidade ou interesse da Associação.

    Parágrafo único. A convocação para as reuniões será feita pelo Diretor-Presidente da Associação ou por 50% (cinquenta por cento) dos membros do Conselho Diretor.

     

    Art. 28. Compete ao Diretor-Presidente:

    I. representar ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente a Associação, sempre que notificado ou quando for conveniente aos interesses desta;

    II. presidir a Assembleia Geral e o Conselho Diretor;

    III. nomear procuradores e delegar poderes, para fins específicos, quando houver necessidade;

    IV. executar demais funções a ele designadas pela Assembleia Geral ou pelo Conselho Diretor.

     

    Art. 29. Compete ao Tesoureiro(a):

    I. organizar e coordenar os serviços de tesouraria e de contabilidade, zelando por sua transparência e equilíbrio orçamentário;

    II. manter sob sua guarda os livros e demais documentos relativos à tesouraria;

    III. arrecadar a receita e realizar o pagamento das despesas;

    IV. apresentar relatórios de receitas e despesas sempre que solicitado;

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    V. executar demais funções a ele designadas pela Assembleia Geral ou pelo Conselho Diretor.



    Seção 3 – Do Conselho Deliberativo

    Art. 30. Eleito em Assembleia Geral, o Conselho deliberativo será formado por 3 (três) membros. Conselho esse que tomará medidas associadas as remunerações do Conselho Diretor. Já que a entidade possui em seus objetivos sociais a defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, conforme o Artigo 3o da Lei 9.790 de 23 de Março de 1999.

    Art. 31. O mandato dos membros eleitos para o Conselho Deliberativo será de: 10 anos, sendo permitida a reeleição por até 4 (quatro) vezes, por períodos iguais e consecutivos.

    Seção 4 - Das eleições


    Art. 32.
    A organização das eleições ficará a cargo do Conselho Diretor, que deverá designar uma Comissão Eleitoral, composta de 2 (dois) ou mais associados isentos, que não estejam concorrendo aos cargos competidos.


    Art. 33.
    Para se candidatarem aos cargos, os associados deverão se organizar em chapas.


    Art. 34.
    A Comissão Eleitoral divulgará, com a antecedência necessária, edital de convocação em que estarão especificadas as datas de inscrição de chapas, de campanha eleitoral e de votação, dentre outras questões relevantes.


    Art. 35.
    A votação será secreta.



    Seção 5 - De outras disposições


    Art. 36.
    Pelo exercício dos cargos mencionados neste capítulo, serão atribuídas aos associados remunerações, desde que seja realizado contratos de Convênios e Termos de Parcerias com a administração Pública.

     

     

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    Art. 37.
    Os associados que, devidamente eleitos em Assembleia Geral, ocupem os cargos mencionados neste capítulo poderão ser destituídos, com justa causa, mediante a verificação de uma das seguintes hipóteses:

    I.              Mal uso ou dilapidação do patrimônio social;

    II. abandono do cargo, entendido como a ausência injustificada em 3 (três) reuniões consecutivas do órgão do qual faça parte;

    III. ocupação de outro cargo ou função que seja incompatível com aquele ocupado na Associação;

    IV. prática de atos lesivos à Associação, que podem provocar-lhe prejuízo moral ou material;

    V. desobediência às normas contidas neste estatuto ou decididas em Assembleia Geral ou pelo Conselho Diretor;

    VI. conduta incompatível com os objetivos da Associação, tais como a prática de atividades criminosas ou ilícitas.

    § 1º. O procedimento de destituição será instaurado pela Assembleia Geral, mediante requisição de qualquer membro do Conselho Diretor ou de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos associados.

    § 2º. A Assembleia Geral designará comissão especial composta por 3 (três) ou mais associados isentos, que serão responsáveis pela averiguação das alegações apresentadas contra o gestor-acusado, inclusive devendo notificá-lo para a apresentação de defesa, e pela elaboração de relatório final sobre o caso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do início de sua tramitação.

    § 3º. Concluído o procedimento disciplinar, a Assembleia Geral deverá ser convocada imediatamente, para analisar o relatório final e deliberar sobre a destituição do associado-acusado.

    § 4º. A destituição dos membros do Conselho Diretor dependerá do voto favorável de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos associados.


    Art. 38.
    Além das práticas de gestão administrativa descritas neste estatuto, a Associação poderá, ainda, adotar outras que sejam necessárias e suficientes para coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório.

     

     

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    CAPÍTULO IV - DO PATRIMÔNIO E DA FONTE DE RECURSOS


    Art. 39.
    O patrimônio da Associação será composto e mantido por:

    I.              Bens móveis e imóveis que lhe tenham sido doados, transferidos ou incorporados ou que tenham sido por ela adquiridos, provenientes de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou internacionais, associadas ou não;

    II. bens e direitos provenientes das rendas patrimoniais ou das atividades exercidas pela Associação;

    III. contribuições dos associados;

    IV. produtos de festivais, campanhas ou outros eventos realizados em prol da Associação;

    V. subvenções ou auxílios governamentais.


    Art. 40.
    A Associação não distribuirá entre seus associados ou entre seus gestores lucros, bonificações ou vantagens, a qualquer título ou de qualquer natureza.


    Art. 41.
    Todo o patrimônio e todas as receitas eventualmente percebidas pela Associação serão aplicadas na realização e no desenvolvimento de seus objetos sociais, incluindo os gastos e bens necessários à sua manutenção e ao seu funcionamento administrativo.


    Art. 42.
    A Associação manterá escrituração contábil de suas receitas e despesas em livros dotados da formalidade necessária para assegurar a sua exatidão, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.

    CAPÍTULO V - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS


    Art. 43.
    A prestação de contas da Associação observará:

    a)    Os princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;

     

     

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    b) a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;

    c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto de termos de parceria, conforme previsto em regulamento;

    d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.



    CAPÍTULO VI - DAS ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS


    Art. 44.
    As cláusulas do presente estatuto social poderão ser modificadas, no todo ou em parte, em Assembleia Geral especialmente convocada para este fim.

    Parágrafo único. Para que passem a integrar o texto do estatuto, as modificações propostas deverão ter a aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos associados.



    CAPÍTULO VII - DA DISSOLUÇÃO


    Art. 45.
    A dissolução da Associação poderá ocorrer a qualquer tempo, caso se verifique não ser mais possível a realização de seu objeto social ou a continuação de suas atividades.


    Art. 46.
    Em qualquer hipótese, a dissolução da Associação será deliberada em Assembleia Geral especialmente convocada para este fim e dependerá da aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos associados.


    Art. 47.
    Em caso de dissolução, o patrimônio social eventualmente remanescente deverá ser doado a instituição sem fins lucrativos com objetos e atividades similares à da presente Associação e com atuação na mesma região.

    Parágrafo único. Inexistente instituição com estas especificações, a Assembleia Geral deverá definir o destino do patrimônio remanescente.

     

     

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    Art. 48.
    Caso a Associação venha a ser qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei Federal n. 9.790, de 23 de março de 1999, o patrimônio social eventualmente remanescente após a sua dissolução será doado a instituição igualmente qualificada por esta lei.

    Parágrafo único. Ainda que não seja dissolvida, se a Associação vier a perder a sua qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, o acervo patrimonial disponível que tenha sido adquirido com recursos públicos, durante o período em que persistiu aquela qualificação, deverá ser transferido a outra pessoa jurídica, qualificada nos termos daquela lei, que apresente, preferencialmente, o mesmo objeto social.



    CAPÍTULOS VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


    Art. 49.
    Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Diretor e referendados pela Assembleia Geral.


    Art. 50.
    O presente estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação pela Assembleia Geral e revogará todas as disposições contrárias.

    Estatuto social aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária, Realizada em Lages, Santa Catarina (SC), na data de 18 de Setembro de 2022, Conforme ata e lista de presença.

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