Doe

    Prefeitura de Lages, SC


     

    Juiz Joseph Franklin Rutherford

    Entrando na história do rádio



    Signature of Joseph Franklin Rutherford.png

    Durante a década de 1920, a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA) foi pioneira em estabelecer uma das primeiras estações de rádio - a WBBR, e os Estudantes da Bíblia entraram na história do rádio no domingo, 24 de julho de 1927, quando J. F Rutherford falou por uma rede de cinquenta e três estações desde TorontoOntárioCanadá — a maior cadeia de rádio já criada naquele tempo.
    Assim aconteceu que, quando Rutherford falou a uma assistência de congresso de cerca de 15.000 pessoas em Toronto, milhões de outros ouviram-no por meio de uma cadeia de radiodifusão até então sem igual. Numa carta dirigida à Sociedade pela “National Broadcasting Company”, declarava-se: “Imagino que o Juiz Rutherford dispôs de uma assistência tão grande, ontem à tarde, como nenhum homem vivo jamais teve pelo rádio.”
    Os Estudantes da Bíblia estavam envolvidos em outro notável acontecimento pelo rádio em 1928. Em Detroit, Michigan, no domingo, 5 de agosto, quando J. F. Rutherford proferiu o discurso público “O Dominador do Povo” a uma assistência de 12.000 pessoas, foi irradiado por uma cadeia de radiodifusão que ligou 107 estações, exigindo cerca de 53.000 quilômetros de linhas telefônicas e 147.000 quilômetros de linhas telegráficas, e foi retransmitido por ondas curtas para a Austrália e a Nova Zelândia. Os programas de rádio ocupavam grande parte do tempo de Rutherford.
    Em 1931, a Sociedade decidiu apresentar, programas gravados. Organizaram-se duzentas e cinquenta estações para apresentar estas gravações de quinze minutos feitas por Rutherford segundo sua conveniência, e tocada pelas estações de rádio nas horas que quisessem. Em 1933, ano-auge, 408 estações eram usadas para levar a mensagem a seis continentes, e 23.783 discursos bíblicos separados foram irradiados, a maioria deles sendo estas gravações elétricas de quinze minutos. Naqueles dias poder-se-ia girar o dial do rádio e sintonizar as irradiações da Torre de Vigia provenientes de estações amplamente espalhadas, ao mesmo tempo.
    Em 1957, depois de 33 anos de transmissões, a Sociedade Torre de Vigia vendeu a WBBR. visto que a estação e os programas envolviam mão-de-obra e dinheiro que poderiam ser melhor empregados de outros modos, especialmente no campo missionário.
    Fonte: Wikipédia

    A alegria que me tem dado servir a Jeová

    CONFORME NARRADO POR GEORGE BRUMLEY

    Eu acabava de dar uma aula de rádio aos jovens cadetes de polícia do Imperador Hailé Selassié, quando um deles me disse em particular que sabia que eu era missionário das Testemunhas de Jeová. “Pode estudar a Bíblia comigo?” perguntou ansiosamente.
    VISTO que a nossa obra estava proscrita na Etiópia, eu teria sido expulso do país, como acontecera a outras Testemunhas de Jeová, se as autoridades soubessem a meu respeito. Eu não sabia se o estudante era sincero ou se ele era um agente do governo, enviado para me enlaçar. Sendo eu chefe de família com três filhos pequenos para criar, a ideia de perder meu emprego e ser obrigado a deixar o país, e os amigos que eu passara a amar, amedrontava-me.
    Talvez pergunte: ‘Mas como é que um norte-americano com família para sustentar veio a preferir viver no nordeste da África, longe de sua terra e dos parentes?’ Deixe-me explicar.

    Criado nos Estados Unidos

    Na década de 20, quando eu ainda estava na escola primária, meu pai assinou a revista A Sentinela e adquiriu uma coleção de Estudos das Escrituras. Meu pai gostava de ler e devorava os livros. Ele tinha uma personalidade espirituosa e travessa, evidenciada pelo modo em que lograva os visitantes que convidava para passar o domingo em nossa casa. Ele possuía um belo livro de capa de couro, com “Bíblia Sagrada” escrito em letras douradas na capa e no dorso. Ele iniciava uma conversa dizendo: “Pois bem, hoje é domingo. Quer ler para nós alguns versículos?”
    O visitante sempre concordava, mas quando abria o livro, não havia nada impresso nas páginas! Naturalmente, a pessoa ficava surpresa. Papai dizia então que ‘os pregadores não sabem nada sobre a Bíblia’ e daí pegava um exemplar e lia Gênesis 2:7. Ali, descrevendo a criação do primeiro humano, a Bíblia diz: “O homem passou a ser alma vivente.” — Gênesis 2:7, Almeida, atualizada.
    Papai explicava que o homem não tem uma alma, mas é uma alma, que o salário do pecado é a morte, e que, quando o homem morre, está mesmo morto, não cônscio de nada. (Eclesiastes 9:5, 10; Ezequiel 18:4; Romanos 6:23) Mesmo antes de saber ler bem eu já decorara Gênesis 2:7. Estas são as primeiras lembranças que tenho da verdadeira alegria que é conhecer as verdades bíblicas e transmiti-las a outros.
    Visto que recebíamos A Sentinela em casa, a família inteira passou a usufruir esta nutrição espiritual. Minha avó materna morava conosco, e ela se tornou a primeira publicadora das boas novas na nossa família. Não havia congregação em Carbondale, Illinois, onde morávamos, mas realizavam-se reuniões informais. Mamãe levava a nós, cinco filhos, ao outro lado da cidade, onde senhoras idosas dirigiam um estudo da Sentinela. Começamos também a participar no ministério de campo.

    Do Trabalho com Rádio Para a Prisão

    Casei-me em 1937, com apenas 17 anos. Tentei ganhar a vida consertando rádios, e também ensinava este ofício. Após o nascimento de nossos dois filhos, Peggy e Hank, meu casamento terminou. O divórcio foi culpa minha; eu não levava uma vida cristã. Não poder ter criado meus dois filhos mais velhos tem sido para mim um motivo de tristeza a vida inteira.
    Veio então a Segunda Guerra Mundial, que me fez pensar em muitas coisas. Grupos militares ofereciam-me a oportunidade de tornar-me tenente e ensinar rádio aos conscritos, mas a minha preocupação com o que Jeová pensava da guerra induziu-me a começar a orar diariamente. Minha assinatura de A Sentinela havia expirado e Lucille Haworth recebera o aviso de expiração e me visitou. Perry Haworth, pai de Lucille, e a maior parte de sua grande família já eram Testemunhas de Jeová desde a década de 30. Lucille e eu nos apaixonamos e nos casamos em dezembro de 1943.
    Em 1944, fui batizado e juntei-me à minha esposa no ministério de tempo integral. Pouco depois fui convocado para servir no exército, o que recusei. Por isso, fui sentenciado a três anos de prisão no reformatório federal de El Reno, Oklahoma. Foi uma alegria sofrer por Jeová. Toda manhã, quando acordava e me dava conta de onde eu estava e por que, sentia uma grande satisfação e agradecia a Jeová. Depois da guerra, os dentre nós que tinham mais de 25 anos começaram a ser libertos. Fui solto em fevereiro de 1946.

    Ministério de Tempo Integral

    Ao voltar para junto de Lucille, ela era pioneira na pequena cidade de Wagoner, Oklahoma. Não tínhamos carro, de modo que cobríamos a pé a cidade inteira. Mais tarde, mudamos para Wewoka, Oklahoma. Logo depois obtive emprego numa emissora de rádio vizinha e passei a trabalhar na radiodifusão. Trabalhar seis horas por dia e ainda cumprir as horas de pioneiro não era fácil, mas nós nos alegrávamos com o nosso privilégio de servir a Jeová. Conseguimos comprar um carro usado em tempo para o congresso em Los Angeles, em 1947. Ali começamos a pensar em fazer petição para a Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia, para treinamento missionário.
    Sabíamos que seria um grande passo, e não queríamos tomar uma decisão precipitada quanto a deixar os Estados Unidos. Eu ainda estava angustiado por ter perdido meus filhos, de modo que procuramos novamente obter a sua custódia. No entanto, de nada adiantou, por causa do meu anterior estilo de vida e da minha ficha carcerária. Por isso decidimos tentar tornar-nos missionários. Fomos convidados para a 12.a turma de Gileade.
    Formamo-nos em 1949, mas primeiro fomos designados a visitar congregações em Tennessee. Depois de três anos no serviço de viajante, nos Estados Unidos, recebemos uma carta do escritório do presidente da Sociedade Torre de Vigia, perguntando se estaríamos dispostos a lecionar na Etiópia, além de fazer a obra de pregação. Um dos requisitos daquele governo era que os missionários lecionassem. Concordamos, e no verão de 1952 partimos para a Etiópia.
    Na Etiópia, lecionávamos de manhã numa escola primária e à tarde dávamos aulas bíblicas gratuitas. Em pouco tempo os estudos bíblicos eram tão concorridos que não raro ensinávamos a Bíblia três ou quatro horas por dia. Alguns dos estudantes eram policiais, outros professores ou diáconos de escolas missionárias e de escolas ortodoxas etíopes. Às vezes havia 20 ou mais nas aulas de estudo da Bíblia! Muitos dos estudantes abandonaram a religião falsa e passaram a servir a Jeová. Ficávamos eufóricos. Novamente, quando acordava de manhã, eu dava graças a Jeová.

    Paternidade e Pregação sob Proscrição

    Em 1954, soubemos que íamos ser pais, de modo que tínhamos de decidir voltar para os Estados Unidos ou permanecer na Etiópia. Nossa permanência, naturalmente, dependeria de eu arrumar um emprego. Consegui um como técnico de radiodifusão, operando uma emissora de rádio para o Imperador Hailé Selassié. De modo que ficamos.



    Em 8 de setembro de 1954 nasceu nossa filha Judith. Eu pensava ter segurança no emprego por trabalhar para o imperador, mas depois de dois anos o perdi. Todavia, em menos de um mês, fui contratado pelo Departamento de Polícia — e com um salário melhor — para dar a uma turma de jovens aulas de conserto de rádios transmissores-receptores. Nos três anos seguintes nasceram nossos filhos Philip e Leslie.
    No ínterim, a liberdade para nos empenharmos na pregação estava mudando. A Igreja Ortodoxa Etíope havia persuadido o governo a expulsar todos os missionários das Testemunhas de Jeová. Seguindo o conselho da Sociedade, troquei meu visto de serviço missionário para o de serviço secular. Nossa obra missionária foi banida, e tínhamos de ser circunspectos e discretos. Todas as reuniões congregacionais continuavam, mas nós nos reuníamos em pequenos grupos de estudo.
    A polícia vasculhou as casas de diversos dos quais suspeitava ser Testemunhas. No entanto, sem que ela o soubesse, um tenente da polícia, que era adorador de Jeová, sempre nos avisava quando se programavam batidas. Assim, nenhuma publicação foi confiscada naqueles anos. Realizávamos nossos Estudos da Sentinela aos domingos, indo a restaurantes à beira da cidade, onde havia mesas de piquenique para se comer ao ar livre.
    Foi nessa época, quando eu ensinava rádio aos cadetes de polícia, que o estudante mencionado no início me pediu um estudo bíblico. Presumi que ele fosse sincero, de modo que começamos. Depois de apenas dois estudos, mais um estudante veio com ele, depois um terceiro. Acautelei-os a não dizerem a ninguém que estavam estudando comigo, e eles nunca o fizeram.
    Em 1958, realizou-se a Assembléia Internacional da Vontade Divina no Estádio Ianque e no Campo de Pólo, em Nova Iorque. No ínterim, Peggy e Hank, bem como muitos outros membros da minha grande família, tornaram-se Testemunhas ativas. Quão feliz eu me sentia de poder assistir ao congresso! Eu não somente pude estar junto de meus dois filhos mais velhos e de outros membros da família, como também emocionei-me de ver aquela enorme multidão de mais de 250 mil pessoas reunidas no último dia do congresso!
    No ano seguinte, o presidente da Sociedade, Nathan H. Knorr, veio visitar-nos na Etiópia. Ele deu excelentes sugestões sobre como realizar a obra sob proscrição, e também se interessou na nossa família e em saber como nos saíamos em sentido espiritual. Expliquei-lhe que ensinávamos aos filhos a orar. Perguntei-lhe se queria ouvir Judith orar. Ele disse que sim, dizendo-lhe depois: “Muito bem, Judith.” Daí, na hora da refeição, pedi que o irmão Knorr proferisse a oração para nós, e quando ele terminou, Judith disse: “Muito bem, irmão Knorr!”

    Criamos os Filhos nos Estados Unidos

    Meu contrato com o Departamento de Polícia terminou em 1959. Queríamos permanecer ali, mas o governo não aprovou novos contratos para mim. Assim, para onde deveríamos ir? Procurei conseguir entrar em outros países onde havia grande necessidade de irmãos, mas não consegui. Um pouco tristes, retornamos para os Estados Unidos. Ao chegarmos, tivemos uma alegre reunião de família; todos os meus cinco filhos passaram a conhecer-se e a amar-se imediatamente. Desde então têm-se mantido achegados.
    Estabelecemo-nos em Wichita, Kansas, onde encontrei serviço como técnico de radiodifusão e disc-jóquei. Lucille ocupava-se dos serviços domésticos e os filhos freqüentavam uma escola por perto. Toda segunda-feira à noite eu dirigia um estudo da Sentinela em família, sempre procurando torná-lo animado e interessante. Verificávamos diariamente se havia problemas na escola.
    Ao passo que os filhos ingressavam na Escola do Ministério Teocrático, este treinamento lhes era útil nos estudos. Nós os treinávamos desde a infância no serviço de campo. Aprenderam a oferecer publicações bíblicas às portas, e acompanhavam-nos aos estudos bíblicos domiciliares.
    Procuramos também ensinar aos filhos as coisas básicas da vida, explicando que nem sempre cada um deles podia ganhar o que um dos outros ganhava. Por exemplo, o mesmo presente nem sempre estava disponível a todos. “Caso seu irmão ou sua irmã receba um brinquedo”, arrazoávamos com eles, “e não houver nenhum para você, seria correto você se queixar?” Em outras ocasiões, naturalmente, os outros filhos recebiam alguma coisa, de modo que nenhum era despercebido. Sempre amamos a todos eles, nunca favorecendo um acima dos outros dois.
    Às vezes, outros pais permitiam aos filhos fazer coisas que não permitíamos aos nossos. Eu muitas vezes ouvia: “Fulano pode fazer isso, por que não nós?” Eu tentava explicar, mas, às vezes, a resposta simplesmente tinha de ser: “Vocês não são daquela família; vocês são da família Brumley. Nós temos regras diferentes.”

    Servimos no Peru

    Desde que voltamos da Etiópia, Lucille e eu ansiávamos retornar ao serviço missionário. Por fim, em 1972, surgiu a oportunidade de irmos para o Peru, na América do Sul. Não poderíamos ter escolhido um lugar melhor para criar os nossos filhos. A associação que tinham com os missionários, pioneiros especiais e outros que foram servir no Peru ajudou-os a verem pessoalmente quão alegres são os que realmente dão primazia aos interesses do Reino. Philip chamava esta associação de pressão positiva de colegas.
    Depois de um tempo, antigos amigos de Kansas souberam de nosso êxito no ministério do Reino e juntaram-se a nós no Peru. Organizei nosso lar como se fosse um lar missionário. Cada um de nós tinha tarefas específicas, para que todos tivessem tempo para o ministério de campo. Toda manhã considerávamos um texto bíblico à mesa. Foi uma época muito feliz para todos nós. Novamente, ao acordar de manhã e dar-me conta de onde estava, e do motivo, eu expressava silenciosamente profundos agradecimentos a Jeová.
    Com o tempo, Judith casou-se, e retornou para os Estados Unidos, onde continuou no ministério de tempo integral. Depois de três anos no serviço de pioneiro especial, Philip fez petição e foi aceito para servir no Betel de Brooklyn, Nova Iorque. Por fim, Leslie também retornou aos Estados Unidos. Partiram com emoções conflitantes, e disseram-nos muitas vezes que os termos levado ao Peru foi a melhor coisa que já fizemos para eles.
    Com a piora da economia no Peru, demo-nos conta de que também teríamos de partir. Ao retornar a Wichita, em 1978, encontramos um grupo de Testemunhas de língua espanhola. Pediram que ficássemos e os ajudássemos, e fizemos isso de bom grado. Formou-se uma congregação, e ela logo se tornou para nós tão querida como as que havíamos servido anteriormente.

    O Equador Acena

    Apesar de um derrame que me deixou parcialmente paralisado, eu ainda desejava e esperava que Lucille e eu pudéssemos servir novamente em outro país. Em 1984, um superintendente viajante falou-nos sobre o aumento no Equador e a necessidade de anciãos cristãos. Salientei que eu podia fazer pouco no ministério de campo, por causa da minha paralisia parcial, mas ele me assegurou que mesmo um ancião semiparalítico de 65 anos podia ajudar.
    Depois de ele ter ido embora, não conseguimos dormir a noite inteira, falando sobre a possibilidade de ir ao Equador. Lucille compartilhava meu desejo ardente de ir. De modo que anunciamos a venda de nosso pequeno negócio de controle de pragas e o vendemos em duas semanas. Vendemos nossa casa em apenas dez dias. Assim, nos nossos anos avançados, retornamos à nossa maior alegria, a do serviço missionário no estrangeiro.
    Estabelecemo-nos em Quito, e o serviço de campo era um deleite, cada dia trazendo novas experiências ou aventuras. Mas então, em 1987, foi diagnosticado que eu tinha câncer do cólon; precisava duma cirurgia urgente. Retornamos a Wichita para a operação, que foi bem-sucedida. Estávamos de volta a Quito fazia apenas dois anos, quando novamente se constatou que eu tinha câncer, e tivemos de retornar aos Estados Unidos de forma permanente. Estabelecemo-nos na Carolina do Norte, onde moramos atualmente.

    Uma Vida Rica e Satisfatória

    Minha condição física futura é incerta. Tive de me submeter a uma colostomia em 1989. Mesmo assim, ainda posso servir como ancião e dirigir diversos estudos bíblicos com aqueles que vêm à minha casa. No decorrer dos anos, ajudamos literalmente centenas de pessoas por plantar, regar ou cultivar sementes da verdade. Esta é uma alegria que nunca diminui, não importa quantas vezes seja repetida.
    Além disso, tive a grande alegria de ver todos os meus filhos servirem a Jeová. Peggy já por 30 anos acompanha seu marido, Paul Moske, na obra de viajante nos Estados Unidos. Philip e sua esposa, Elizabeth, junto com Judith, continuam no serviço especial de tempo integral em Brooklyn, Nova Iorque. Hank e Leslie, e seus cônjuges, são Testemunhas ativas, e meus quatro irmãos e irmãs, e suas famílias, inclusive mais de 80 parentes consangüíneos, todos servem a Jeová. E Lucille tem sido uma esposa cristã exemplar nos nossos quase 50 anos de casados. Nos últimos anos, ela tem realizado, sem queixa, muitas tarefas desagradáveis ao ajudar-me a cuidar do meu corpo em degeneração.
    Deveras, minha vida tem sido alegre. Tem sido mais feliz do que se pode exprimir em palavras. Servir a Jeová é algo tão alegre, que meu desejo de todo o coração é adorá-lo para sempre na Terra. Sempre me lembro do Salmo 59:16, que diz: “Eu, porém, cantarei a respeito da tua força, e de manhã proclamarei com júbilo a tua benevolência. Porque mostraste ser para mim uma altura protetora e um lugar ao qual fugir no dia da minha aflição.”

    Fonte: (A Sentinela 01/12/1992)